28 de nov. de 2011

A história de uma revelação juvenil

Produção multimídia: Paula Medina e Rafael Requião

Centroavante júnior do Corinthians. Foto: Arquivo pessoal
Ser jogador de futebol faz parte do sonho de muitos meninos brasileiros. Matheus Albuquerque, 18 anos, é um deles. Nascido em Salvador, hoje morando em São Paulo e jogando pela divisão de base do Corinthians, ele teve uma trajetória difícil, mas superou os desafios com muita garra e força de vontade.


Claudio Albuquerque, pai de Matheus, relatou que sempre gostou de futebol, mas queria matricular o filho no Karatê pelo fato de o menino gostar de filmes de luta. Ele só tinha 6 anos e não podia fazer a arte marcial. Então Claudio resolveu colocar Matheus na escolinha de futebol do colégio em que o garoto estudava, o Antônio Vieira.
 


Matheus logo chamou a atenção do técnico Luiz Encarnação, que desse dia em diante passou a insistir com o pai para que o menino fizesse um teste no Real Salvador, onde trabalhava.


O jovem em Milão durante a
passagem pelo Milan

Cláudio a princípio hesitou, pois pensava que era apenas um entusiasmo temporário de Encarnação. Achou que o futebol não iria trazer frutos para o filho.

Quando Matheus já completava 10 anos, o pai finalmente decidiu levar o filho para fazer o tal teste no clube. O garoto se destacou do restante dos colegas e logo foi contratado. Ficou dois anos no clube e, com 11 anos de idade, passou a jogar pelo Vitória. Aos 16 anos, seguiu para o Corinthians, onde se profissionalizou e joga até hoje.

Mas Matheus não ficou só pelo Brasil. Durante o período de transição do Vitória para o Corinthians, foi convidado a participar de torneios no exterior em clubes como o Fiorentina, onde foi artilheiro, Milan, no qual ficou em terceiro lugar e no Esporte de Lisboa, na academia PUMA. Adquiriu mais experiência para sua carreira.

Seus pais se preocupam muito com a questão do futuro do filho em relação aos estudos. Para eles, ter um diploma é muito importante, já que a carreira de um jogador de futebol é incerta e dura até os 35 anos em média. Matheus pretende fazer faculdade de Educação Física e também estudar pelo menos duas línguas estrangeiras.

Veja a entrevista com Daniele Albuquerque, mãe de Matheus:

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